Foi interessante a reacção ao post anterior. Não, não somos seres assim tão tão racionais. São os assuntos que tocam os nossos sentimentos e emoções, que beliscam a nossa hierarquia de justiça que nos abanam e nos mobilizam.
Aproveito para desejar que encarem este ano como um início. Somos tantas vezes copos que só necessitam de uma gota de água para transbordar, nas nossas relações, nos nossos trabalhos. Vamos deitar toda a água fora e começar de novo. Boa sorte. Bom percurso de mudança.
Falando sobre mudança, hoje gostava de abrir um pouco a janela deste tema "Afinal o que é a Osteopatia?", de uma forma muito simples e muito minha.
Muitas pessoas pensam que os osteopatas são uma especie de endireitas mais sofisticados, outros que é algo que só se procura se os "seguríssimos" métodos tradicionais não funcionarem, outros recorrem mas às escondidas dos médicos porque esta é uma terapia "alternativa" e como alternativa não é bem aceite pela comunidade científica e depois os médicos podem ficar chateados... E você que está a ler este post, o que pensa?
A Ostepatia é uma abordagem terapeutica muito interessante, que ao contrário do que se pensa não tem nada de alternativo ou de ilícito. É uma abordagem bem suportada teoricamente e que necessariamente vai crescer em Portugal e na Europa. Por exemplo nos EUA ninguém acha estranho que se recorra aos quiropratas ("primos dos osteopatas"). O grande problema é que a ciência e a medicina rotulam as coisas que conhecem e dominam como boas e as outras... É verdade, falta passar o teste do método experimental, embora já tenha passado o teste dos doentes. Contudo, trata-se de um ciclo vicioso. Não é reconhecida, não é praticada em contexto clínico, não há apoios nem motivação para "perder" horas a escrever papers sobre o assunto.
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Um dos primeiros lemas da Osteopatia é "find it, fix it and leave it alown". Encontra a lesão, trata-a e deixa-a que o corpo fará o resto do trabalho. É por isso que na Osteopatia não existem tratamentos diários. O nosso corpo é o principal médico dele mesmo, só precisa de ajudas pontuais. Assim sendo, os profissionais de saúde deveram ser mais facilitadores de saúde e menos intervencionistas.
Querida Fisioterapeuta,
ResponderEliminarAgora que releio com mais atenção estes artigos,gosto muito e aprendo muito.
Apraz-me também dizer que a insatisfação é que motiva a mudança e o progresso.Para mim,às vezes , o sucesso mede-se mais pelo esforço do que pelos resultados alcançados.
Bom trabalho e felicidades.