fevereiro 26, 2010

O Stress

Como dizia um professor do meu curso de Osteopatia, o stress é o conceito mais falado do momento mas o menos compreendido. Falamos de stress mas não compreendemos o que ele despolta no nosso organismo e até que ponto poderá provocar alterações estruturais no que somos. Sente cansaço, irritabilidade, palpitações, têm lesões frequentes, o seu coração tem uma frequência acelerada quando termina as refeições, dores de estomâgo frequentes...
No fundo o stress corresponde à tensão a que o nosso organismo é submetido para encontrar um novo equilíbrio quando é agredido. E de que tipo de agressões falamos? Cada um identifica muito bem as suas situações. Há situações que transtornam todos como um chefe intragável, um filho perturbado, o desemprego, uma situação de tragédia como a que se passou na Madeira ou no Haiti. Existem ainda choques climatéricos como a emigração para um país com um clima subtancialmente diferente que constitui uma agressão muito violenta para o nosso sistema neurovegetativo (sistema autónomo, "inconsciente"). Depois temos traumas físicos como uma fractura, uma anestesia geral ou mesmo um parto.
O stress faz parte do nosso meio. Vivemos entre situações de stress e situações de ausência de stress. É normal. No fundo esse é o veículo da evolução do ser humano e da vida, essa é a metolologia do treino desportivo e é também a balança em que cada um individualmente se encontra.
A questão é: vivemos esse equilibrio? Ou já o sacrificámos há muito para atingir objectivos de sucesso profissional e pessoal que não estavam ao nosso alcance. Diariamente convivo com pessoas cujo stress se vai somatizando nos seus músculos, nas suas fáscias, nos seus tecidos. As dores surgem e depois fechamos a cortina do inconsciente e tentamos perceber como apareceram...
Aqui fica o convite a que façamos pequenas pausas para perceber se somos nós que dominamos o stress ou é ele que nos domina a nós.
E como diz um dos meus sábios caseiros, se não podemos controlar conscientemente o stress gerado pela nossa personalidade, podemos ir controlando outros factores para equilibriar as agressões. Coma bem, faça exercício, procure ter momentos em que simplesmente faz coisas que lhe dão gozo.
A mim dá-me gozo fotografar. Partilho aqui a foto de uns pavões num momento de pausa e relação.

1 comentário:

  1. muito legal o post
    parabens pelo blog
    acompanho a pouco tempo mas gostei
    seria interessante poder aprofundar um pouco mais nesse assunto, mesmo por que é pouco compreendido e qualquer algo a mais é muito valido
    abracos

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