Este fim-de-semana estive numa das minhas formações e o professor disse uma coisa que realmente me tocou, deixando-me a pensar. Disse que se realmente queríamos fazer algo pela humanidade tínhamos de aprender a tratar bebés. Descodificando a afirmação, o parto é um processo traumático que pode deixar muitas marcas no crânio do bebé. Tratando-se de um parto em que se utiliza forceps ou ventosas a probabilidade de deformação do crânio aumenta. A criança vai crescer com estas mesmas alterações que se podem traduzir em problemas múltiplos como uma escoliose, problemas de visão, deglutição, hiperactividade, entre muitas outras.
Visualizem uma ponte ou um prédio que se constrói sobre um pilar ligeiramente inclinado. Por muito pequena que seja a inclinação, os problemas na construção serão enormes.
Durante o crescimento as suturas do crânio vão-se fechando, e embora persista sempre um micro movimento, a capacidade de "moldar" o crânio torna-se mínima.
Assim, queridos pais, antes que os vossos filhos deixem de ser bebés, consultem um profissional que realize trabalho craniano, alguém com formação em osteopatia ou em terapia sacro-craniana. Nos casos menos complexos, com uma ou duas sessões as lesões intra-ósseas serão corrigidas.
E aqui está a genialidade da frase do professor. Tratar antes que os problemas se tornem definitivos, intervenha. Prevenir para que o futuro seja mais sorridente.
Excelente post.
ResponderEliminarSou osteopata de adultos e crianças e não podia concordar mais com o que escreveu.
Gonçalo Duarte Costa
Olá Ana.
ResponderEliminarGrande mensagem aqui transmitida. A nível profissional segui esse rumo e não podia estar mais de acordo contigo. Fico igualmente contente por ter sabido que também tiraste Osteopatia, a riqueza do nosso conhecimento será o sucesso dos nossos pacientes.
Bjo
Gonçalo Trafaria
www.goncalotrafaria.com
Olá Gonçalo. Obrigada pelo teu comentário. Eu ainda estou a tirar o curso. Vou no 3º ano. Muito boa sorte para ti e para o teu trabalho. Vai passando por "cá".
ResponderEliminarBeijocas