setembro 09, 2010

Pequenos gestos de saúde por todo o amor que temos à vida

Para começar gostaria de desejar um bom regresso ao trabalho ou à escola a todos. Foi um Verão excelente! As águas estiveram magníficas.

Depois desculpo-me por não ter escrito um pequeno post ontem, em homenagem à profissão que tanto adoro, a minha. Dia 8 de Setembro é o dia mundial da Fisioterapia. Parabéns a todos os fisioterapeutas que, com o seu amor à camisola, trabalham para dignificar esta profissão.

E agora sim, vamos ao tema que me trouxe hoje de volta à escrita. Este blog é um acto de liberdade e não algo que me imponho fazer, por isso só escrevo quando tenho realmente algo a dizer. Às vezes demora até que apareça uma ideia com valor suficiente para ser partilhada.
Este é um tema sobre o qual já falei "n" vezes e que continua a perturbar-me. O que leva o ser humano a permanecer tão longe dos cuidados de saúde e só recorrer a um médico quando algo não está bem? O que nos faz desprezar a prevenção, os exames de rotina? Preguiça? Medo?
Se nos levantamos todos os dias e vamos trabalhar porque gostamos da nossa profissão e precisamos do dinheiro para continuar a viver, se lavamos os dentes para não ter caries, se lavamos as mãos antes de comer, se temos tanto medo da morte, da dor, de não podermos celebrar o amanhã com todos os que amamos, porque?
Por desconhecimento não acredito. Somos diariamente bombardeados com informação.
Quando foi a última vez que fez um check-up? Quando foi a última vez que foi ao ginecologista?
A ciência e a medicina são mesmo um milagre quando detectamos os problemas cedo, porque continuamos a enterrar a cabeça na areia?
Emocionamo-nos com os filmes, pois emocionemo-nos com a nossa vida. Quero ver cada pessoa que ler este blog fazer um "pequeno gesto de saúde". Marque uma consulta para si, fale com alguém próximo sobre este assunto, questione-se porque não? É tão simples prolongar a nossa vida.
Depois partilhem comigo.
Sim, é a puxar ao coração, pouco cientifico mesmo, mas o que será necessário para nos libertar da inércia?


julho 15, 2010

Curiosidades do Sistema Digestivo

A vida não vem com um manual de instruções. Cada um vai escrevendo o seu manual, vivendo, errando, caindo e levantando-se. Não há muita volta a dar e o sofrimento é inerente à aprendizagem. Da mesma forma o meu blog não procura dar receitas mas pontos de reflexão para percebermos melhor o nosso corpo. Pontos de partida para um caminho que podemos ou não escolher fazer.
Em alguma altura da vida um profissional de saúde acaba por se sentir um pouco "papagaio" ou um pregador no deserto. Damos tanta informação sobre conselhos a seguir, alterações nos hábitos, nas rotinas, nos gestos. Alguns doentes são mais disciplinados e lá vão tentando, outros... De qualquer forma a mudança é um desafio para toda a vida, e um processo muito lento, mesmo para quem empenhadamente mergulha nele. Eu, na primeira pessoa, compreendo a dificuldade.
Hoje convido-vos a pensar sobre o vosso sistema digestivo e sobre as atrocidades que lhe fazemos. Não seremos nós aquilo que comemos? Cada vez me deparo mais com pessoas com distúrbios alimentares, o que me deixa sempre um pouco receosa na hora de falar neste tema, mas é importante, por isso tem de ser falado. Mais do que sob o ponto de vista estético temos de pensar na nossa dieta alimentar enquanto caminho para a saúde. A comida permanece no estômago 3 a 6 h. Assim, é fundamental que não deixemos passar esse intervalo sem ingerir alguma comida. Para os cuidadores dos nossos queridos velhinhos, é fundamental explicar a estas pessoas que a fome nem sempre tem uma relação directa com a necessidade de alimento e que por vezes não sentimos fome, nem sede e o nosso corpo necessita desesperadamente de comida e água. É importante fazer chegar esta informação aos nossos avós. Todas os dias passam por mim anciãs lindas que dizem ter perdido o apetite. Temos, de uma forma carinhosa, que passar a ideia de que é normal que exista uma diminuição no apetite, mas têm mesmo de continuar a comer. 
Atenção à ingestão de líquidos. Nesta altura do Verão muitas pessoas de idade são internadas por desidratação.
Agora está na moda o uso de glucosamina nas artroses, para estimular a produção de uma substância que faz parte das cartilagens. A reflexão que me propuseram um dia foi, será que uma refeição de 5 em 5 horas não promove o aporte de glucosamina, em quantidades mais significativas do que numa toma diária? Uma das medidas de prevenção das artroses e de promoção da saúde do osso é uma dieta equilibrada. Como todos já sabem, pouca comida muitas vezes ao dia.
Quem pretende tornar-se vegetariano não se esqueça que a vitamina B12 apenas entra no nosso organismo através da carne e do peixe. É o único suplemento obrigatório para todos os vegetarianos. Sobre os demais terão de controlar com análises de rotina constantes.
E para terminar este tópico de curiosidades falo sobre um tema que se fosse no século passado poucos dariam créditos, hoje em dia mais pessoas começam a aceitar. Para os chineses e outros autores que terapeuticamente abordam a parte visceral, o estômago tem um arquétipo masculino, representa a nossa necessidade de reconhecimento social, a nossa responsabilidade social. É muito frequente aparecerem disfunções quando esta é posta em causa e muito frequentemente no homem. Quantos e quantos canalizam o stress para o estômago em momentos que sentem o seu papel social a ser afectado. Por sua vez o intestino representa um arquétipo feminino e traduz o controle, a necessidade de controle da nossa vida. É tão frequente ver senhoras com síndrome de cólon irritável, em fases da vida que perderam o controle dos acontecimentos. Deixo para reflexão. Deixo para que relacionem com o que vêem, com o que sentem. Para mim faz sentido, vejo-o diariamente nos meus pacientes, nos que me vão estando próximos. 
O que pensam os meus amigos sobre o assunto? Sim, sim, também quero ouvir aquelas vozes cépticas, na maioria das vezes masculinas... :-)

julho 12, 2010

Vacina contra o tétano

Hoje escrevo sobre um tema de saúde geral, porque a fisioterapia e a osteopatia promovem a qualidade de vida, mas sem vida não pode haver qualidade.

Durante a infância e adolescência o plano de vacinação é cumprido na medida em que sem as vacinas em dia não é possível fazer matrícula nas escolas. Contudo, terminando a vida escolar, os boletins de vacinas, muitas vezes muito bem guardados em gavetas e caixinhas que nunca abrimos vão amarelecendo, e as vacinas são esquecidas. Vamos de férias para o estrangeiro, fazemos todas as vacinas estranhas mas estamos em atraso no óbvio. 

O tétano é uma doença muito grave e com uma baixa taxa de sobrevivência! De 10 em 10 anos deverá fazer um reforça da vacina, durante toda a vida.
Gastam-se milhões em investigação de novas vacinas, novos medicamentos, novos exames complementares. Passamos horas a "refilar" com o sistema nacional de saúde, mas depois não estamos atentos aos cuidados básicos, que só de nós dependem.
Não deixe para amanhã. Consulte já hoje o seu boletim de vacinas e corra para o seu Centro de Saúde.

julho 08, 2010

Perguntas e Respostas

Por vezes iniciamos pelo mais complexo sem desmontar o simples.
Hoje vou tentar colocar-me no lugar da população em geral e responder a questões simples, que fazem toda a diferença. Mais do que denunciar um sistema que se mantém vivo porque se auto alimenta, porque a todos interessa, tentarei encaminhar quem procura um serviço de qualidade. Sim, vou chocar e dizer o que tem de ser dito. Quem quiser que prove o contrário.

Onde devo fazer fisioterapia?
Esqueça as clínicas que têm acordo com a "Caixa". Deixam muito a desejar, fazem tudo menos fisioterapia. Quem é o culpado? O Estado porque paga mal e por isso não se dá ao trabalho de perceber o que é a fisioterapia; as clínicas porque ainda fazem acordos com o Estado. Interessam a quem não procura cuidar-se mas viver de subsídios e a quem quer a reforma antecipada.
Quem tem ADSE ou outro subsistema de saúde procure um serviço a sério. No final será comparticipado com parte do valor. Só terá de entregar a burocracia toda que eles pedem. Informe-se. Para mais pormenores procure na internet, pergunte na clínica ou escreva-me um e-mail. Poupará dinheiro, tempo e ganhará saúde!

Existem fisioterapeutas especialistas?
Formalmente não, mas os fisioterapeutas acabam por direccionar as suas formações nesse sentido. Quem quer trabalhar em todas as áreas não faz de certeza um bom trabalho. Alguém que trabalha há 10 anos na área da neurologia não sabe fazer um trabalho especializado em ortopedia e vice-versa. Procure fisioterapeutas especialistas.

Como sei se estou a ser bem tratado?
Facilmente perceberá através dos resultados e de toda a envolvência, contudo fica uma dica, se o seu tratamento, no total, demora menos de 30 minutos desconfie. Se faz sempre as mesmas coisas e nem é visto pelo profissional, informe-se, questione, seja exigente no que concerne a sua saúde.

Preciso de fazer tratamentos, onde devo recorrer?
Quando vamos a um médico, escolhemos uma escola para os filhos ou compramos um bolo de aniversário, falamos com os amigos e procuramos referências positivas. Porque não o fazemos com a fisioterapia? Porque colocamos a nossa saúde nas mãos de alguém antes de falar com alguém que conheça o espaço. Informe-se junto de outros profissionais. Se se encontra em Lisboa, Santarém ou Algarve pode sempre pedir-me uma opinião.
Se procura um profissional para realizar tratamentos de RPG pode recorrer aos sites: http://www.itg.com.pt/ ou http://reeducacaoposturalglobal.blogs.sapo.pt/
O futuro desta área depende da exigência dos seus utentes. Como na televisão, quem determina o rumo dos acontecimentos são as audiências. Dê uma oportunidade ao seu corpo e a quem quer fazer um bom trabalho.

Boas escolhas.



junho 15, 2010

Olhando de frente a nossa postura

Apesar de não ter comentários nos últimos posts, acho curioso que alguns fieis leitores continuam a cá vir e por eles eu continuarei a escrever, mesmo em alturas de caos e de falta de tempo, como são as últimas semanas deste mês de Junho. Nas férias terei muito tempo e irei certamente dedicar algum tempo a escrever sobre temas que tenho em mente, mas aos quais ainda não me dediquei.
Hoje tinha vontade de mais uma vez escrever sobre a Fisioterapia, sobre cenas deprimentes que até mim chegam através de colegas, mas fartos de notícias negativas já nós estamos e hoje é um dia de esperança porque até joga a nossa selecção.
Um professor disse em aula uma frase que me ficou na memória, "a nossa postura é a nossa daaptação à gravidade". No fundo o nosso corpo posiciona-se para se adaptar à gravidade, regendo-se sempre por uma lei de economia de esforço.
Muitas vezes oiço as pessoas dizerem, com um certo sentimento de culpa, que têm uma postura péssima. O que acontece é que nós, na sua maioria, não controlamos conscientemente a nossa postura. Ela é o reflexo daquilo que somos, enquanto corpo e enquanto pessoas. Reflecte a nossa relação com o meio, quer seja com a gravidade, com os objectos ou com as pessoas.
Uma vez trabalhando com um jovem de 14 anos dei mais um passo no entendimento da postura e da relatividade das coisas. Este adolescente tinha um postura péssima, mas ele era cerca de 20 cm mais alto do que todos os seus amigos. Como quereria eu que ele andasse recto? Para isso teria de estar sentado enquanto falasse com os demais, ou viver confinado ao mundo dos altos, não comunicando visualmente com os amigos. Questões de resolução não tão simples. Na maioria dos casos a abordagem é complexa e necessita de apoio de um técnico especializado, mas há pequenas coisas que podemos começar já hoje a mudar. Sim, já hoje porque a mudança, segundo alguns impossivel, é na minha opinião lenta, mas possivel.
Deixo-vos com algumas questões sobre as quais todos já pensámos, mas que a inércia ainda não nos ajudou a mudar. Um apelo a que demos uma ajuda consciente ao nosso corpo nesta tão nossa adaptação à gravidade.
  • O seu computador está na sua frente ou está esteticamente colocado de lado?
  • Chega com os pés ao chão, quando está bem sentado na cadeira da sua secretária ou necessitará de um pequeno apoio para os pés?
  • A sua almofada é de tal forma alta que em vez de servir de apoio à cabeça é ela que determina a posição da cabeça?
  • Continua a "enrolar" a sua coluna para a frente, em vez de flectir (dobrar) os joelhos quando quer levantar objectos?
  • Carrega objectos pesados afastados do tronco?
  • Quando escreve no computador sente como se tivesse "mergulhado" em cima do teclado e do rato?
  • Nunca mais fez os tais exercícios que o seu fisioterapeuta lhe indicou?
  • Ainda não iniciou a sua prática desportiva?
Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje. Força!

maio 29, 2010

Juntos contra o caos na fisioterapia

Estive a rever posts mais antigos e deparei-me com alguns comentários recentes. Agradeço os comentários de todos e prometo ficar mais atenta ao que vão escrevendo nos posts em arquivo.
Curioso, o post mais comentado, de longo, foi aquele em que falei sobre o caos na fisioterapia. Por um lado é positivo porque nos preocupamos com a profissão e isto nos destabiliza e nos faz falar, desabafar, gritar. Por outro lado, é sinal que a profissão está mesmo com problemas e que estamos a deixar que este pessimismo nos envolva, nos afunde.
Gostaria de pegar em toda esta energia e convidar todos os que por aqui passam a assinar uma petição dirigida à Assembleia da República a pedir para que o assunto de tornar a Associação Portuguesa de Fisioterapeutas numa Ordem seja debatido.
Depois de tanto falarmos agora existe algo concreto a fazer. Quem estiver interessado envie-me um e-mail que eu reencaminho a petição. Vamos acabar com os vazios legais, com as clínicas de encher chouriços, vamos provar que somos profissionais dedicados, que sabemos fazer diagnóstico em fisioterapia e que sabemos trabalhar em equipa, numa equipa em que todos participam e são ouvidos. O convite é para fisioterapeutas e público em geral, que também tem tudo a ganhar com um pouco de ordem e regulamentação nesta profissão linda, mas tão mal tratada.
Um bom fim-de-semana para todos!

maio 21, 2010

Introdução ao tratamento visceral


Faltando sugestões, terei de continuar a escrever sobre o que acho que vos poderá interessar. Correndo o risco de escrever sobre temas que a ninguém interessam. Contudo, a informação é sempre útil, digo eu, alguém completamente viciado em informação só pelo prazer que esta me dá. Desde já partilho a minha dificuldade em tornar este post acessível a todos e ao mesmo tempo interessante para todos, se me entendem.
Vira-se uma nova página na minha formação e começo agora a mergulhar no tratamento visceral. Para os mais cépticos uma pequena explicação, os nossos órgãos vivem, como os nossos músculos, ligamentos, ossos, fáscias, de sangue que lhes chega (vascularização), através do qual recebem alimentação e informação hormonal, recebem ordens do sistema nervoso (inervação) e possuem ainda uma extensa rede de vasos linfáticos que entre outras funções facilitam a chegada das nossas defensas (glóbulos brancos) onde estas são necessárias. Todo um metabolismo que permite que cada órgão realize a função para a qual foi concebido e se relacione com os demais. Facilmente se perceberá que uma obstrução na chegada de inervação ou vascularização, mais ou menos próxima, vai interferir com o funcionamento desse órgão. Ora vejamos um exemplo muito simples, o nosso sistema nervoso autónomo divide-se em sistema simpático, aquele que nos prepara para a acção, para a “luta” e um sistema parasimpático, reparador, que privilegia o acção visceral e nos permite relaxar. A inervação parasimpática do nosso estômago é da responsabilidade do X par craniano, o nervo vago. Para quem não percebe nada destas coisas o nervo Vago tem origem no crânio. Desde que sai até que chega ao estômago percorre um longo trajecto. Se houver pelo caminho um “acidente” esta informação não chegará ou chegará incompleta. E em que consiste este trabalho visceral? Consiste em avaliar e perceber o que se está a passar com cada visceral. Tão simples como complexo e eficaz.
É verdade, essa dor nos seus trapézios superiores (músculos que ligam o pescoço aos ombros) poderá estar relacionada com a sua dor de estômago e com as digestões difíceis. Sim, há algo mais que poderá fazer para diminuir as tensões que sente no seu abdómen.
E o mundo que era limitado torna-se cada vez mais amplo, e tudo se relaciona com tudo desde que o conhecimento e a razão estejam aliados a um busca entusiástica das relações e em última instância da melhoria da qualidade de vida dos que por nós passam.
Enquanto não houver sugestões da vossa parte, escreverei um pouco mais sobre este tema tão apaixonante.

abril 27, 2010

Questões, Dúvidas e Reflexões

Caros leitores,
Há algum tempo que decidi escrever este post. Há algum tempo que desejo que este blog seja mais nosso do que meu.
Ando a bater às portas, será que as tenho conseguido abrir?
Até que ponto são importantes as questões abordadas? Até que ponto respondem às vossas dúvidas e às minhas?
Assim, enquanto outras questões mais pertinentes não baterem à minha porta, gostaria de escrever posts sobre temas sugeridos por aqueles que me mantém a escrever: os números anónimos de pessoas que continuam a abrir esta porta, o blog AllFisio.
Conto com as vossas Questões, Dúvidas e Reflexões.

abril 11, 2010

Remédio para todos os males

Trabalhar na área da saúde: um privilégio

Caros leitores, hoje escrevo para todos os técnicos de saúde, fisioterapeutas, enfermeiros, farmacêuticos, médicos, psicólogos,...
Quando paro e penso no meu trabalho considero-me uma privilegiada. Quem trabalha em saúde tem o privilégio de assistir à caminhada do ser humano em momentos marcantes da sua existência. No dia a dia somos como cebolas andantes, cheias de capas e máscaras. No entanto, quando estamos doentes, baixamos todas as armas, todas as defesas e somos nós, para o bem e para o mal. Quem trabalha na saúde "bebe" o ser humano em todo o seu esplendor, em toda a sua verdade. É a vida a saltitar.
Ao longo do tempo tenho começado a perceber algo de mágico que os doentes sentem em momentos de gravidade. Uma serenidade, um bater contra a parede que lhes revela o segredo da vida, que os faz tomar consciência, que os faz apreciar o belo, o verdadeiro, o essencial. Cria-se um fosso entre os que sofrem este abanão e os seus próximos. E nós, profissionais de saúde, estamos presentes. Podemos ser espectadores desatentos ou alunos da vida.  E para aqueles que lidam diariamente com a vida e a morte, uma mensagem, uma palavra de coragem: mais do que ser heróis do impossível, muitos doentes esperam de nós o conforto, o carinho e um sorriso nos seus últimos momentos de vida.
Procuremos ser humildades e sedentos de aprender, com os nossos pacientes e a nossa vida terá certamente muito mais cor.
Um agradecimento muito grande a todos os meus pacientes que comigo vão partilhando e me ensinam a viver.