Sabia que um bebé que nasce com um cordão enrolado na cervical (circular) ou um cordão curto pode ter mais complicações digestivas, alterações respiratórias e posturais, entre outras?
O cordão comprime as estruturas cervicais, criando ainda toda uma atitude de defesa do bebé à compressão. Imagine por uns instantes que tem um lenço apertado à volta do seu pescoço que não o deixa chegar à porta pela qual quer sair. É uma das imagens que pode define um cordão umbilical curto na altura do parto. Com a osteopatia podemos remover a tensão provocada pelo cordão e tornar o seu bebé mais saudável.
dezembro 18, 2018
Bebés "esticados"
Desde que nasci que sou um "bebé esticado". Não gosto de estar naquela posição de bebé, a posição fetal. Sempre que os meus pés sentem algum apoio "coloco-me em pé", estico-me. Se o apoio for nos joelhos ou nas costinhas também serve. Quero ficar assim e não sei porquê. Estou sempre com os joelhos esticados e por vezes tens dificuldade em mudar-me a fralda. Atiro a cabeça para trás e por vezes quase faço a ponte! Parece que é algo reflexo, algo inato em mim. Parece que é a forma involuntária que tenho de me sentir confortável, de responder às tensões que sinto.
Estar sempre "esticado" não é um sinal de que o seu bebé está mais desenvolvido ou de que já quer andar. Pelo contrário. Esta extensão vai dificultar por exemplo o estar na posição de sentado e pelos 5 meses começar a interagir com os seus pés. Muitas vezes é sinal que devido a uma gravidez e/ou parto mais complicados ele tem tensões que não lhe permitem estar confortável.
Com a Osteopatia podemos ajudar o seu bebé a relaxar, devolvendo-lhe a capacidade para assumir, com conforto, outras posturas.
novembro 23, 2018
POSTURA EM VÍRGULA
Hoje convido-vos a olhar, com olhos de ver, para a postura global do corpo do vosso bebé (despidinho).
O vosso bebé passa grande parte do tempo com uma postura em vírgula para o mesmo lado?
Coloquei a imagem abaixo para que possam perceber melhor o que é uma postura em vírgula. É retirada de um livrinho delicioso (O bebé em suas mãos, de Michèle Busquet-Vanderheyden), que aborda o bebé através das suas cadeias musculares. Embora seja mais dirigido a profissionais, tem uma descrição da massagem das cadeias musculares, muito simples, e que pode facilmente ser executada pelos pais.
Porque surge esta postura? Normalmente pela permanência prolongada do bebé no útero numa posição transversal ou por uma falta de espaço no útero (bebés grandes em úteros pequenos por exemplo). Esta falta de espaço é mais frequente numa primeira gravidez, uma vez que o útero ainda não está tão flexível.
Porque é importante tratar? Normalmente esta postura vem associada a um torcicolo e tende a agravar. Se não for tratada estamos a deixar que a assimetria se instale e que o bebé cresça assimétrico, desarmonioso, desequilibrado.
Qual é o tratamento? O tratamento é realizado por um osteopata/fisioterapeuta com formação em pediatria e complementado pelo trabalho dos pais em casa. Na primeira consulta é explicado aos pais o que podem fazer para melhorar esta postura em vírgula.
novembro 14, 2018
TORCICOLO
Hoje escrevo sobre um tema que tem suscitado algumas questões, o torcicolo dos bebés. Proponho-me explicar em que consiste, esclarecendo as várias nomenclaturas que podem ser utilizadas.
Um torcicolo traduz uma contratura de um famoso músculo da região do pescoço que se chama esternocleidomastoideo. Uma vez que esse músculo é responsável pela inclinação da cabeça para o seu lado e a rotação para o lado contrário, se este músculo está tenso, contraído, vamos observar que o bebé está quase sempre com a cabeça na posição da imagem abaixo.
O torcicolo mais comum nos bebés é o torcicolo muscular congénito. Congénito porque o bebé já nasce com ele. Existem torcicolos congénitos, menos frequente, em que a causa da alteração muscular é normalmente uma má formação óssea.
No caso dos torcicolos musculares congénitos, podemos ter ou não a presença de uma tumefação, isto é um carocinho no músculo, que aparece poucas semanas após o nascimento e desaparece pelos 3 meses, que traduz uma fibrose muscular. Essa alteração é detetada por palpação, se for grande, ou numa ecografia. Existem várias teorias que procuram explicar o aparecimento desta lesão mas deixo para outro post.
É importante perceber que nem sempre existe esta lesão, mas o músculo apresenta contratura e a cabeça uma posição de inclinação/rotação contrária, com limitação da inclinação/rotação para o lado aposto ao do torcicolo.
Assim, se fizerem uma ecografia e esta for negativa, mas o vosso bebé apresentar esta postura da cabeça e dificuldade no movimento contrário, esses são sinais de alerta que devem motivar o tratamento e o início das medidas de posicionamento e estimulação em casa.
Muitas vezes o torcicolo está associado a uma plagiocefalia, podendo ser causa ou consequência da mesma. Se devido ao posicionamento no útero ou a um parto mais traumático o bebé nasce com uma assimetria da cabeça e/ou face, tendencialmente irá desenvolver um torcicolo posicional/postural, de adaptação à forma da cabeça. Uma plagiocefalia também pode ser uma consequência de um torcicolo muscular congénito. Se o bebé devido à contratura do músculo está sempre apoiado sobre a mesma zona da cabeça, esta começará a aplanar nesse ponto.
O que tinha de mais importante para vos dizer? Seja qual for o tipo de torcicolo que o vosso bebé apresentar, este necessita de tratamento. Não passa sozinho, apenas assume outras formas, canaliza a assimetria para outras zonas do corpo, tornando-se menos percetível.
Marque a sua avaliação para perceber melhor o torcicolo do seu filho e sair com estratégias que pode começar a implementar em casa desde o primeiro dia.
Nem sempre é fácil escrever para um público que vai desde pessoas que não têm qualquer contacto com temas de saúde a especialistas na matéria, procurando não me alongar demasiado porque temos pouco tempo para leituras extensas, mas espero ter esclarecido algumas questões. Fico a aguardar as vossas dúvidas.
Se acharam interessante esta informação partilhem J
setembro 28, 2018
REFLUXO DEIXA-ME BRINCAR!
Queridos pais,
Volto a escrever-vos sobre este tema que tanto nos incomoda, fazendo um pedido: pede ao refluxo para me deixar brincar. Eu sei que os tapetes, mantas, fraldinhas e demais objetos vão sujar-se mais, e que às vezes posso ficar um pouco enjoado, mas eu preciso de me mover. Não me tentes proteger do refluxo mantendo-me sempre paradinho em locais que me imobilizam, na espreguiçadeira, no berço, no colo,... Como os outros bebés preciso de brincar, de rebolar, de explorar o meu corpo e o que me rodeia. Só assim posso crescer um bebé saudável e tornar-me um verdadeiro atleta, percebes? Vamos escolher juntos os momentos mais indicados, alturas em que não tenha acabado de beber o meu leitinho, mas vamos fazer tummy-time juntos, parece-te bem?Adoro-vos.
REFLUXO SEU GRANDE VILÃO!
Queridos papás,
Choro muito, irrito-me com facilidade, começo a chorar sem causa aparente e atiro-me muito para trás, não porque seja uma criança difícil mas porque estou desconfortável, tenho dor.
Eu sei que algumas pessoas dizem que é tudo normal, mas não acredites.
Peço para mamar muitas vezes porque o leitinho acalma momentaneamente o ardor e a sucção também me ajuda a ficar mais confortável, mas por vezes também me irrito com a maminha/biberão porque o leite continua a subir para a minha boquinha, carregando o ácido do estômago. Vómito, bolço, engasgo-me ou por vezes engulo o leite que vem no sentido contrário, não só depois de mamar mas também passado muito tempo.
Eu ainda não consigo dizer-vos o que sinto, tento mostrar à minha maneira.
Ajudam-me quando me verticalizam durante bastante tempo depois de comer (no colo, numa mochila ergonómica), quando inclinam o sítio onde durmo, quando a mãe deixa de comer lácteos (em alguns casos), quando me levam ao osteopata. Se me derem leitinho com mais frequência vou comer menos de cada vez o que pode ajudar. Por vezes pode ser mesmo necessário ir ao gastroenterologista!
Tenham paciência papás, quando melhorar vou dormir mais tranquilo e serei um docinho.
Gosto tanto de vocês!
Eu sei que algumas pessoas dizem que é tudo normal, mas não acredites.
Peço para mamar muitas vezes porque o leitinho acalma momentaneamente o ardor e a sucção também me ajuda a ficar mais confortável, mas por vezes também me irrito com a maminha/biberão porque o leite continua a subir para a minha boquinha, carregando o ácido do estômago. Vómito, bolço, engasgo-me ou por vezes engulo o leite que vem no sentido contrário, não só depois de mamar mas também passado muito tempo.
Eu ainda não consigo dizer-vos o que sinto, tento mostrar à minha maneira.
Ajudam-me quando me verticalizam durante bastante tempo depois de comer (no colo, numa mochila ergonómica), quando inclinam o sítio onde durmo, quando a mãe deixa de comer lácteos (em alguns casos), quando me levam ao osteopata. Se me derem leitinho com mais frequência vou comer menos de cada vez o que pode ajudar. Por vezes pode ser mesmo necessário ir ao gastroenterologista!
Tenham paciência papás, quando melhorar vou dormir mais tranquilo e serei um docinho.
Gosto tanto de vocês!
junho 18, 2018
A Osteopatia não é um milagre
Tenho procurado explicar o que é a Osteopatia e para que serve, hoje gostaria de falar sobre o que a Osteopatia não é.
A Osteopatia não é um milagre, uma abordagem que cura tudo numa sessão. Não, eu pelo menos não consigo tratar tudo e muito menos numa sessão. Existem medicamentos que tratem problemas com uma toma?Poucos. Alguma vez alguém ficou em forma com um apenas um treino? É possível melhorar a flexibilidade fazendo uma sessão de alongamentos? Nos bebés tudo é mais plástico, mais rápido, mas ainda assim demora o seu tempo. A espera deixou de fazer parte do conceito de uma sociedade em que tudo se passa à velocidade de um clic, tudo é para ontem, e sim tantas vezes não temos capacidade económica para investir em tratamentos.Contudo, a realidade é que os milagres surgem com trabalho, com um investimento de todos.
A Osteopatia procura melhorar a elasticidade dos tecidos, dar mobilidade às estruturas e desta forma dar ferramentas ao corpo para se equilibrar. Há imaturidades que se resolvem com tratamento e com tempo. Nenhuma árvore cresce num dia apenas porque foi regada, nenhuma criança aprende a ler num dia. O tempo acompanha as transformações.
Não, a Osteopatia não trata tudo e um bom profissional terá, com humildade, a capacidade de o reconhecer, porque é normal.
Quantas sessões são necessárias?
Não sei, depende de cada caso e da sua evolução. Normalmente começamos com uma sessão semanal e em função das melhorias vamos espaçando. Como costumo dizer aos meus pais, farei o menor número de sessões possível.
Acho fundamental que as expetativas sejam realistas quando marcamos uma consulta de Osteopatia. Se não estiverem, faremos por explicar na primeira sessão.
Boa semana.
Revista Crescer - Osteopatia em pediatria: O que é e qual a importância?
Deixo o link para o artigo que escrevi há uns tempos para a Revista Crescer sobre a Osteopatia em pediatria. Espero que gostem, que percebam, que partilhem se acharem útil.
Boa semana :-)http://www.crescercontigo.pt/osteopatia-pediatria-necessaria/
maio 22, 2018
PLAGIOCEFALIA. PARA OS PAIS. A MINHA VERDADE.
Gostava que não fosse esta a minha opinião mas é. A plagiocefalia é uma assimetria da cabeça cada vez mais frequente. Para prevenir a morte súbita começámos a deitar os nossos bebés de barriga para cima e bem porque diminuiu muito o número de bebés que é vítima desse acontecimento tão cruel. Contudo, os bebés passam agora muito tempo com a parte de trás da sua cabecinha apoiada (osso occipital) e o número de plagiocefalias aumentou.
Não é só um problema estético, embora também o seja, sendo a estética algo importante. É também um problema funcional. A plagiocefalia, pela assimetria, aumenta a probabilidade de aparecimento se alterações na visão e de más oclusões, promove o aparecimento de escoliose e tende a atrasar o desenvolvimento sensório-motor do bebé. Muitas das crianças com plagiocefalia não tratada tendem a ser menos coordenadas, equilibradas, a ter um esquema postural mais pobre.
Não, não se trata uma plagiocefalia com apenas uma sessão. A duração do tratamento varia em função do caso, da progressão.
A plagiocefalia quando não tratada tende a piorar nos primeiros 6 meses, altura em que o bebé passa mais tempo deitado. Estes primeiros meses são também aqueles em que o tratamento é mais eficaz, porque as suturas ainda não se fecharam e por isso há mais margem para trabalhar.
Sim, o tratamento é exigente para os pais. O posicionamento é fundamental na melhoria da plagiocefalia.
Hoje queria dizer-vos isto.
abril 19, 2018
Estás grávida? Estas são as 10 coisas que eu gostaria, com carinho, de te dizer
No meio de tanta informação e desinformação, de tantas dicas contraditórias e da insegurança que trazer um bebé ao mundo sempre acarreta, hoje escrevo para as grávidas. Numa primeira gravidez normalmente há mais tempo para ler e para refletir sobre como será quando ele nascer. Há 10 coisas que eu acho que todas as grávidas deveriam escutar (e não só ouvir):
1. Quando o bebé nascer pode cometer alguns erros, ter dúvidas e em alguns momentos sentir-se insegura. É normal, somos seres humanos, amamos os nossos bebés mais do que tudo na vida e estamos a aprender a ser pais. Siga o seu instinto e tudo será mais fácil.
2. Amamentar pode causar dor, pode não ser tão simples para todas as mães e todos os bebés, mas vale a pena. Procure ler sobre amamentação agora e se sentir que precisa procure ajuda. As conselheiras de amamentação, grandes defensoras deste bem que é ser amamentado, podem ajuda-la a vencer as dificuldades. Em alguns casos, uma consulta de osteopatia também pode ajudar a desbloquear o processo.
3. Quando começar a procurar carrinhos, faça também um workshop de babywearing, para descobrir as inúmeras vantagens que esta forma de transporte (e não só) podem ter para o seu bebé.
4. Ouse pensar sobre o seu parto com liberdade. Sim, existem várias opções, sim, não tem de ser passiva neste dia mágico. Procure esclarecer com o seu médico todas as questões que tem, fale com recém-mamãs sobre o parto, procure informação de qualidade sobre o tema. Quanto menos interferência no parto, melhor para o seu bebé. A indução, a cesariana, a episectomia, a instrumentalização no momento do parto, devem ser planos B, criteriosamente ponderados.
5. Pode começar a deitar o seu bebé de barriga para baixo (tummy time), quando ele estiver acordado e vigiado, desde o nascimento. Essa posição é ótima para o funcionamento da sua barriguinha e promove o fortalecimento dos músculos da cabeça. Comece devagar, por exemplo depois de cada muda de fralda. O tummy time pode ser feito no seu colo, no tapete, nos seus braços, no seu tronco.
6. Dê muito colinho, não vai estragar o seu bebé. Os bebés vivem 9 meses no SPA quentinho que é a sua barriga, embalados pelo seu movimento e pelos som do seu corpo (batimento cardíaco, voz, ruído dos intestinos). É normal que precisem de um tempo de adaptação ao novo mundo.
7. No início desta viagem o seu bebé vai perceber os limites físicos do seu corpo e estabelecer relações através do toque. Os bebés são nesta fase essencialmente sensoriais. Se a deixar mais confiante faça um curso de massagem do bebé. O vínculo começa a estabelecer-se através do toque. Abuse do contacto físico.
8. Pense em realizar uma avaliação do seu períneo com uma fisioterapeuta que trabalhe com reabilitação perineal às 6 semanas de pós-parto. A gravidez e o parto podem ser bem exigentes para este músculo tão importante da esfera ginecológica. Previna com esta avaliação disfunções urinárias, sexuais e patologia infecciosa do seu sistema uroginecológico.
9. Não é a super mulher. Peça ajuda, comece desde já a pensar sobre o assunto. No primeiro mês vai estar mais cansada, é mais difícil planear e tomar decisões.
10. Assim como vai marcar consulta com o pediatra ou o médico de família, pense também em realizar uma avaliação de Osteopatia com o seu bebé. Não espere que as alterações surjam, previna.
Faça castelos e planos, e depois aceite com um sorriso que nem tudo correrá como planeado, mas será a viagem mais fantástica da sua vida, ser e crescer como MÃE.
março 19, 2018
Alterações posturais
É normal?
ALTERAÇÕES POSTURAIS.
Muitas vezes surge a questão "É normal?". Existem muitas variações posturais que podem ser consideradas normais, outras não tanto mas que acabam por passar com a idade e outras que ficam se não forem tratadas.
Em caso de dúvida aconselho sempre que se faça uma avaliação porque o tempo é o nosso maior inimigo, no caso das alterações posturais. Se necessitar de tratamento, quanto mais cedo melhor.
Deixo como exemplo as plagiocefalias não sinostóticas, com melhor prognóstico se o tratamento for antes dos 7 meses. Muitas vezes os pais aguardam que a assimetria passe, sem saber que se encontram nos meses de ouro para tratar a alteração. Atenção, as plagiocefalias sinostóticas têm indicação cirúrgica, mas também neste caso, quando mais cedo for realizada a intervenção melhor!
Para além de bebés, trato também adolescentes, com osteopatia e/ou com RPG (Reeducação Postural Global). A RPG é uma técnica muito efetiva que trabalha a postura globalmente, atuando nas cadeias musculares e promovendo o alinhamento do corpo. Por vezes as alterações posturais espelham a agitação interior, a insegurança de uma fase da vida de profunda descoberta de si e do outro, mas a identificação das alterações ajuda-os a lidar com a questão. Perceber, tomar consciência é uma parte importante da resolução do problema.
Não fique com dúvidas, marque a sua avaliação.
Nota: No arquivo do blog tenho outros posts interessantes sobre escolioses, alterações na coluna, RPG.
Etiquetas:
Alterações posturais,
osteopatia,
postura,
RPG
março 06, 2018
Tummy time
O
meu novo vídeo é sobre TUMMY TIME. Espero que gostem.
O
TUMMY TIME deve ser realizado com a presença do adulto, para que o bebé se
sinta acompanhado e em interação e não abandonado numa posição que inicialmente
requer algum esforço. Estabeleça contacto visual com o bebé, fale com ele ou
utilize brinquedos para que este seja um momento divertido.
Como
digo no vídeo, o tempo que cada bebé “deve” permanecer na posição é definido
pelo próprio, pela tolerância que tem à posição. Com o passar do tempo estes
períodos vão sendo, com naturalidade, cada vez maiores.
Disfrutem
deste tempinho.
"BACK TO SLEEP, TUMMY TO PLAY"
Etiquetas:
Desenvolvimento do bebé,
Fisioterapia pediátrica,
osteopatia,
tummy time
janeiro 11, 2018
A Osteopatia/RPG (Reeducação Postural Global) e as Artes Performativas
A aprendizagem das Artes performativas, música, dança e teatro, exige muitas
horas de prática em posturas por vezes exigentes, repetitivas e assimétricas. A
possibilidade de aparecimento de patologia/lesão num corpo não cuidado é
elevada. Para adquirir uma boa técnica, potenciar a criatividade e expressar
o intangível é fundamental que o corpo esteja em equilíbrio, sem dor e que
exista uma forte consciência postural. O cuidado do corpo, a prevenção da
patologia e/ou o tratamento precoce da mesma melhoram a longevidade da
pessoa enquanto performer.
Esta consciência da necessidade de cuidar do corpo, de o conhecer e respeitar terá mais frutos se for desenvolvida desde cedo nos espaços formativos.
A consciência postural ajuda a melhorar o desempenho técnico do instrumento no caso da música, ou do corpo na dança e no teatro.
Está cansado de ter dor?
Já adiou a correcção da sua postura vezes de mais?
Comece o ano a tratar de si.
Esta consciência da necessidade de cuidar do corpo, de o conhecer e respeitar terá mais frutos se for desenvolvida desde cedo nos espaços formativos.
A consciência postural ajuda a melhorar o desempenho técnico do instrumento no caso da música, ou do corpo na dança e no teatro.
Está cansado de ter dor?
Já adiou a correcção da sua postura vezes de mais?
Comece o ano a tratar de si.
Etiquetas:
Dança,
Música,
osteopatia,
RPG,
Teatro
janeiro 02, 2018
Vai começar a correr em 2018? Tenho 5 dicas para si
Muitas são as pessoas que aproveitam a
chegado do novo ano para iniciar a prática da corrida. É um atividade física que requer pouca
logística e custos, que pode ser praticada com ou sem companhia, independentemente
das condições meteorológicas, que se ajusta aos horários profissionais e
familiares, ganhando por isso adeptos, ano após ano.
Se uma das suas new year´s resolutions é
começar a correr, este artigo é para si. Antes de começar há alguns cuidados
que deve ter em consideração para evitar lesões.
1. Compre umas SAPATILHAS adaptadas a si.
Provavelmente terá em casa umas sapatilhas antigas, mas é importante
perceber se apesar de ainda estarem novas por fora continuam a ter uma boa
capacidade de amortecer. Compre umas sapatilhas adaptadas ao seu peso, ao seu
pé, ao seu tipo de apoio, específicas para corrida. Evite sapatilhas de competição
que, apesar de muito leves e por isso atrativas, amortecem muito pouco.
Respeite a sua duração de vida porque depois disso deixam de o proteger do
impacto.
2. Treine também a sua FLEXIBILIDADE.
O
treino da flexibilidade deve ser uma componente do plano de treino de qualquer
corredor amador ou profissional. Se o seu corpo se encontra dentro de uma
“camisa de forças” terá mais dificuldade em progredir, em se adaptar aos
diferentes terrenos, começará a ajustar a técnica de corrida às suas limitações
e a lesão acabará por chegar. Não confundir treino de flexibilidade com
alongamentos suaves a realizar no final da corrida para ajudar os músculos a
relaxar e a voltarem ao seu estado inicial. O treino de flexibilidade deve ser
realizado fora dos momentos de fadiga. Opte por realizar poucos alongamentos de
cada vez, mas faça-os com calma, o músculo precisa de tempo para “aceitar” o
alongamento, progressivamente e evitando compensações.
3. Complemente a corrida com TREINO DE
FORTALECIMENTO muscular, fortalecimento de core (treino funcional) e/ou
pilates. Correr é uma atividade muito completa mas não chega. Procure por si ou
com acompanhamento, 1 ou 2x por semana realizar um treino simples de
fortalecimento muscular específico para corredores, para equilibrar os diversos
grupos musculares, melhorar o seu core e o seu equilibro.
4. Inicie progressivamente a prática da corrida,
dando tempo ao seu sistema músculo-esquelético e ao seu sistema
cardiorrespiratório para se adaptar ao treino. Se não pratica exercício físico
há algum tempo, mesmo que esteja muito motivado para atingir resultados
rapidamente, comece com calma. De preferência procure ser acompanhado por um
profissional (treinador, PT, professor de educação física, fisioterapeuta
desportivo) que lhe dará indicações sobre a corrida ou lhe realizará um PLANO
DE TREINO. O equilíbrio entre treino e descanso é fundamental para que não se lesione.
Procure descansar bem, hidratar-se e ter uma alimentação saudável.
5. Faça uma AVALIAÇÃO INICIAL com um
fisioterapeuta/osteopata/RPGuista. Todos temos desequilíbrios
musculares/posturais que quando não tidos em conta no treino podem desencadear
lesões. Conheça o seu corpo e aprenda formas de se proteger. Faça uma sessão
regular de osteopatia para eliminar as tensões/bloqueios que o seu corpo vai
naturalmente acumulando.
Bons treinos e um excelente 2018.
Subscrever:
Mensagens (Atom)